"Alegra-te jovem,na tua juventude,e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade;anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos;sabe,porém,que todas estas coisas Deus te pedirá contas"
Felicidade e Fidelidade no Casamento.
Apesar da origem divina,da beleza e da bênção do casamento,ele não é um relacionamento fácil.Aliás,é muito difícil.As muitas separações e os muitos divórcios,bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais,sem compromisso mútuos,o comprovam.
O casamento parece muito simples e muito fácil na fase de descoberta da pessoa amada.Parece muito fácil nas fases seguintes de aproximação progressiva(namoro,noivado e casamento),na lua-de-mel e nos primeiros anos de vida conjugal.
O casamento é difícil por várias razões,especialmente por causa das diferenças entre os cônjuges.São duas pessoas diferentes- fisiologia diferentes,sentimentos diferentes,momentos críticos diferentes,emoções diferentes.São duas pessoas de temperamentos diferentes- não há duas pessoas iguais nem entre aquelas que tem o mesmo pai e a mesma mãe,e a mesma educação.São duas pessoas de históricos diferentes até mesmo quando são da mesma raça,da mesma religião,da mesma pátria,da mesma cultura e do mesmo nível socioeconomico.
Um cônjuge não pode submeter o outro.Nem o homem nem a mulher.Ambos precisam aprender a arte de conviver-"viver em comum com outrem em intimidade,em familiaridade"(Aurélio),viver com ou ao lado do cônjuge.
Ninguém precisa ter medo de ler os deveres conjugais apontados por Paulo em Efésios 5.22-33.Nem as mulheres,nem os homens,nem os pastores.Paulo é muito equilibrado e combina a submissão feminina com amor masculino,ou este com aquela.Gasta duas vezes mais palavras com o marido que com a esposa.E a referência para ambos é o casamento de Jesus Cristo com a Igreja.
Os ministros religiosos que celebram casamento precisam mudar o discurso de anos a fio.Temos enfatizado mais a fidelidade do que a realização pessoal dos cônjuges.É o nosso dever dar a mesma importância a fidelidade e a felicidade,pois um leva a outra e vice-versa.
A felicidade conjugal torna quase impossível o adultério,e a fidelidade conjugal torna quase impossível a abertura de feridas de cura demorada e sofrida.
Esse é um artigo da Revista Ultimato.
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